Soltos são,
E pendurados no sol que teima,
Como brincos perdidos,
No tolo areal imenso de nada,
Abre oh menina!
Essa mão ousada, queima…
Deixa-me,
Tomá-la desenfreadamente,
Como se o todo que nos une,
Fosse,
Pelas nuas mãos tomado,
Sem arrepiosss,
Só calor…!
Toca-me,
Agora,
Enquanto o sol beija na Terra,
Dum ápice e outro,
Um ali outro aqui…
E a luz que foi,
Seja!
Tua,
Nossa,
Doçura a dois pendurada…!
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