Faz-me comichão. Cogita, Equaciona, Tenta-me…
Isso passeia por aí mas não te percas.
Pesar aquele sorriso e ter a certeza de que não foi mais que um bónus forjado da máquina humana. Pensar que tudo o que accionamos é fruto de um elaborado esquema tão pouco lógico como o escarafunchar de uma larva por dentro de um pinheiro bravo. Um escarafunchar só por escarafunchar.
Trang
Insere-te. Isso – não te demores e toca só onde é preciso – compromete esse rasto de ti por mim a dentro sem vacilar.
Tomar o ser humano como um apóstolo do impulso também está bem. Não restam muitas dúvidas. O impulso faz-nos saltar para a terrível teia da sobrevivência onde a Rainha é – claro está- a racionalidade. Maldita. Quando menos esperamos. Mesmo quando tudo nos diz que sim mas nós insistimos que não, ELA apanha-nos na curva de uma vírgula e vira-nos para nos vermos a ser violados.
Tung
E quase te queda o movimento. Por uma ou outra razão que desconheces rodeias e ficas-te pendurada num vai não-vai que te dá o melhor prisma do Humano sobre o abismo.
Quero-te limpa. Desapegada de quaisquer pregas humanas. Branqueada e jogada por mim a dentro assim.
Aí estás tu! Entrevejo-te nesse baloicé -de contradições- para não te deixar parar que bem sei que assim que parares para-te também o coração e uma violência animal se jogará sobre o meu próprio peito. Porque parar é cair e por baixo de nós –afianço-te, palavra de quem por lá já passou- está um tabuleiro de xadrez em que os peões são suínos.