Que sim…
Adorava-te!
Deixei por lembrar,
Que sim…
Gostava-te!
Deixei por dizer,
Que sim…
Amava-te!
E logo o Sol rolou num espasmo…
E a lua quedou-se redonda, cinzenta!
Agora,
Já no breu às riscas pintado,
Prostado,
Por entre os negros ferros,
Fico-me, acorrentado,
Das mãos e da débil alma!
Ergo-me…
de súbito!
Ouço trautear,
ao fundo…
Sinto a sombra correr e saltar
Tua e Nua é fundada no frio corredor…
Não te almejo,
Mas sei que as tuas duas esferas espreitam…
Por entre elas, por entre tu e eu…
Surdo, cego e mudo…
Levanto-me,
Vacilo…
E num ai de dor respiro um nome com estorvo,
Oh minha dolce Princesa!
Te amo…!